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1.
Arq. bras. cardiol ; 120(9 supl. 1): 164-164, set. 2023. ilus
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1511065

RESUMO

INTRODUÇÃO: As fístulas coronárias são anomalias congênitas raras. A coronária direita (CD) está envolvida em 50% dos casos e a descendente anterior (DA) em 42%. Geralmente, a drenagem se faz para câmaras de baixa pressão, ventrículo direito (41%), átrio direito (26%) artéria pulmonar (15%) e, mais raramente, para o seio venoso¹. Os sintomas mais comuns são dispneia (31%), dor torácica (23%) e angina (21%) e, à ausculta cardíaca, um sopro contínuo está presente em 82% dos casos. A formação de aneurismas ocorre em 14% dos casos e complicações maiores como embolia pulmonar, ruptura ou tamponamento em até 2%². RELATO DO CASO: R.A.O. feminino, 51 anos, hipertensa, dislipidêmica, obesidade grau I, refere dispneia classe funcional II e dor torácica atípica há 7 anos, com piora discreta e progressiva, negava outros sintomas, exame físico: sopro contínuo em borda esternal direita alta. RX: cardiomegalia com predomínio de câmaras direitas. ECG normal. Ecocardiograma: seio coronário muito dilatado, insuficiência tricúspide moderada, PSVD 47 mmHg, tronco pulmonar normal, função biventricular preservada. CD dilatada e tortuosa. AngioTC mostrou dilatação importante do seio coronário com estenose do seu óstio no átrio direito por compressão extrínseca pela CD, que é aneurismática e tortuosa em toda sua extensão (12x12mm na origem e 35x31mm na porção distal), pequena fístula entre CD distal e o seio coronário. Cintilografia miocárdica: sem isquemia. Cateterismo cardíaco: CD aneurismática e tortuosidade em toda sua extensão, ausência de lesões obstrutivas nas demais coronárias. Após discussão em heart team, mantido paciente em tratamento clínico, controle de duplo produto, anticoagulação, seguimento rigoroso de sintomas e angiotomografia de controle. CONCLUSÃO: Não existe até o momento conduta padronizada para casos desta complexidade, tendo sido discutida a possibilidade de intervenção cirúrgica ou percutânea. Entretanto, devido à ausência de sintomas de maior gravidade, ausência de sinais de isquemia miocárdica e relativo alto risco de complicações pós-intervenção, optou-se por seguimento clínico rigoroso.

2.
Arq. bras. cardiol ; 120(9 supl. 1): 166-166, set. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1511069

RESUMO

INTRODUÇÃO: A hipertrabeculação do ventrículo esquerdo (VE) é um critério, mas não sinônimo, da entidade Miocárdio Não Compactado (MNC). Sabe-se que a trabeculação excessiva foi relatada em estados fisiológicos de aumento de pré e pós-carga em atletas. A prevalência entre atletas competitivos pela ecocardiografia varia entre 1,4% e 8,1%. Não existem dados que suportem inelegibilidade pela existência de trabeculação excessiva isolada (estrutura e função miocárdica normais). Nesses casos, além de assintomáticos e sem histórico familiar (HF) de morte súbita (MS), a distinção para MNC pode ser desafiadora. RELATO DOS CASOS: AGS, 22 anos, ex-tabagista, jogador de futebol não-profissional (treinava 3 horas por dia, 5x/semana) e praticante de corrida (6 km, 3x/ semana), assintomático, foi submetido a eletrocardiograma (ECG) e ecocardiograma transtorácico (ECOTT) em serviço externo, recebendo diagnóstico de MNC aos 15 anos. Foi encaminhado ao setor de cardiologia do esporte deste serviço em 2021, com ECG inocente, sem alteração de onda T, teste ergométrico (TE) sem anormalidades; Ressonância Magnética Cardíaca (RMC) evidenciando VE com dimensões aumentadas, função sistólica biventricular preservada, achados sugestivos de MNC, na ausência de fibrose miocárdica. O paciente foi orientado a realizar destreinamento por 7 meses, realizando nova RMC em 2023, que evidenciou compactação miocárdica preservada. Caso 2: JPL, 63 anos, ex-maratonista, sem comorbidades, atualmente praticante de corrida (cerca de 12-15 km/dia), apresentando aumento da trabeculação miocárdica maior que 2,3:1 em 3 segmentos cardíacos, sendo orientado destreinamento, que resultou em ausência de hipertrabeculação em RMC com função sistólica do VE preservada, cinco anos depois. Caso 3: NBO, 18 anos, praticante de futebol não-profissional, diagnosticado com aumento de trabeculação em ECOTT e RMC (2019), não fechando critério para o diagnóstico de MNC. O mesmo foi afastado de suas atividades de treinamento, realizando nova RMC em 2022, que evidenciou VE com dimensões, espessura e função preservada, além de compactação miocárdica habitual. CONCLUSÃO: A hipertrabeculação do VE é uma alteração fisiológica do exercício de alta intensidade, sendo sua distinção, portanto, de MNC em atletas, um desafio. Em casos assintomáticos, sem HF de MS e com aumento isolado de trabeculações, o destreinamento é uma opção no diagnóstico, afastando a patologia caso o achado morfológico não se sustente após.


Assuntos
Cardiologia , Cardiopatias Congênitas
3.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 31-31, jul.-set. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1512688

RESUMO

INTRODUÇÃO: A avaliação funcional de lesões obstrutivas coronárias tem sido recomendada para determinar a indicação do procedimento de revascularização miocárdica baseada na indução de isquemia significativa, principalmente no cenário de doença arterial coronariana (DAC) estável. Estudos demonstraram que a intervenção coronária percutânea (ICP) guiada por fisiologia invasiva leva ao tratamento intervencionista de menos lesões, com eficácia e segurança tardias superiores à guia por angiografia. OBJETIVO: Reportar a utilização e impacto da avaliação funcional invasiva na rotina de um serviço de hemodinâmica em hospital público de alto volume com RFR, método não-hiperêmico que avalia a razão do ciclo completo em repouso identificando a menor relação pressão arterial distal à estenose/pressão arterial de referência durante o ciclo cardíaco. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional realizado em centro único, com coleta de dados de pacientes submetidos a procedimento intervencionista coronário com avaliação invasiva com RFR de pelo menos uma lesão obstrutiva coronária no período de janeiro a junho de 2023. O RFR foi aplicado em pacientes com DAC estável para avaliação de lesões inicialmente indicadas para ICP, mas duvidosas quando à gravidade e significância, devido ao grau de estenose considerado moderado pela análise visual e/ou localizadas em segmentos com área de miocárdio em risco limitada. RESULTADOS: No total, 116 lesões coronárias foram submetidas à avaliação funcional com RFR. Destas, 76% (n=88) resultaram em RFR≥0,89, das quais 97% (85/88) foram mantidos em tratamento clínico, sem realização de intervenção coronária percutânea. Das 24% (n=28) com valor de RFR<0,89, 75% (21/28) foram submetidos a procedimento de revascularização por ICP; já dentre os outros 25% (7/28), 5 foram encaminhados para revascularização cirúrgica e 2 apresentaram curvas de pressão de RFR que revelaram um padrão ascendente em "rampa" sem gradiente localizado. Das lesões com grau de estenose ≥70% pela análise visual, 66% apresentaram RFR≥0,89 e não foram revascularizadas. No geral, 75% (87/116) das lesões submetidas à análise com RFR não necessitaram de revascularização. CONCLUSÃO: O uso de RFR como método de avaliação funcional coronária invasiva foi eficaz na redução do número de procedimentos de ICP na rotina da prática diária, reforçando sua utilidade na adequação das indicações de revascularização miocárdica.

4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(2B): 138-138, abr. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437986

RESUMO

INTRODUÇÃO: A terapia de denervação renal (TDR) é uma opção terapêutica na hipertensão arterial resistente (HAR), mas sua eficácia no controle pressórico é modesta e seu impacto na redução do risco cardiovascular é motivo de controvérsia. Faltam estudos de longo prazo avaliando desfechos cardiovasculares em pacientes submetidos ao procedimento. OBJETIVO: Avaliar a incidência de desfechos cardiovasculares e renais a longo prazo em pacientes submetidos à TDR em comparação a um grupo controle pareado de portadores de HAR. MÉTODOS: Acompanhamos 20 pacientes com HAR submetidos à TDR entre 2012 e 2014, com uma média de seguimento de 7,3 anos, comparados a um grupo controle de 8 pacientes com média de seguimento de 4,2 anos, sendo a ocorrência de eventos ajustada para o tempo de seguimento. O desfecho primário composto incluiu: morte por todas as causas, infarto não fatal, AVC não fatal e terapia renal substitutiva. Avaliamos como desfechos secundários a incidência isolada de cada elemento do desfecho composto, além do controle pressórico avaliado pela MAPA no 1º, 3º, 6º e 12º mês e, então, anualmente até o 10º ano. A diferença na incidência dos desfechos foi aferida em modelo de regressão linear de Poisson com ligação logarítmica pelo tempo de seguimento. RESULTADOS: O grupo de pacientes submetidos à TDR (N=20; idade média: 50,9 anos; 75% do sexo feminino) apresentava tempo médio de doença de 18,4 anos, com carga significativa de fatores de risco cardiovascular (diabetes mellitus: 25%; dislipidemia: 60%; tabagismo: 15%; IAM prévio: 15%; AVC prévio: 10%). O perfil do grupo controle foi semelhante, exceto pelo tabagismo, que foi significativamente maior (75% vs 15%; p=0,005). O desfecho primário ocorreu em 8 pacientes do grupo TDR vs 3 do grupo controle. Não houve diferença entre os grupos: 1) no controle pressórico ao longo do tempo; 2) no desfecho primário composto (5,4% versus 9% pacientes/ano; p=0,642); 3) nos desfechos secundários (morte por todas as causas, p=0,36; infarto não fatal, p=0,07; AVC não fatal, p=0,28). No grupo TDR, IAM prévio foi preditor independente do desfecho primário (p=0.049), enquanto AVC prévio foi preditor de morte por todas as causas (p=0.032). CONCLUSÃO: Nesta análise de pacientes submetidos à TDR por HAR não observamos benefício de controle pressórico nem de redução do risco cardiovascular em comparação ao grupo que recebeu tratamento clínico habitual.


Assuntos
Denervação , Hipertensão , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas
5.
Rev. enferm. UFPE on line ; 11(supl.3): 1542-1551, mar.2017.
Artigo em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1032439

RESUMO

Objetivo: relatar as experiências vivenciadas por uma acadêmica de medicina na produção da Educação Popular em Saúde como instrumento da formação médica. Método: um estudo descritivo, do tipo relato de experiência. Foram realizados encontros na associação Famílias Abençoadas, no município de Joao Pessoa (PB), Brasil, com crianças na faixa etária dos 4 aos 12 anos, durante o módulo de atenção à Saúde III. Resultados: a vivência permitiu a abordagem do processo da Educação Popular em Saúde, estabelecida por meio do trabalho com crianças da comunidade, além de fortalecer o processo de promoção da saúde. Estabeleceu-se o vínculo durante o período de trabalho com as crianças. Conclusão: a experiência prática na educação popular em Saúde deve ser indispensável na formação médica.


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Pré-Escolar , Criança , Capacitação de Recursos Humanos em Saúde , Educação em Saúde , Humanização da Assistência , Medicina Comunitária , Promoção da Saúde , Saúde Pública , Saúde da Criança , Epidemiologia Descritiva
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